Resultados

O percentual de doadores institucionais nas regiões do Brasil oscilou muito nesta e Pesquisa,
e o Nordeste, que nas duas edições anteriores era, claramente, mais doador, agora
vê as regiões Sul e Sudeste se aproximarem, traçando um panorama indefinido.
A região Sul subiu para segundo lugar, posição tradicional da região Sudeste. E a região
Norte, que em 2020 era a terceira colocada, caiu para o último lugar.

Observação: não existem recortes a serem aplicados para esta pergunta porque ela já é um recorte por região.

Ao longo do período entre 2015 e 2022, o percentual de mulheres que fazem doações
institucionais caiu enquanto o dos homens subiu, deixando as proporções niveladas.

Observação: não existem recortes a serem aplicados para esta pergunta porque ela já é um recorte por gênero.

A pesquisa de 2022 registra mudança nos dois extremos das faixas etárias. Enquanto a
doação institucional se torna menos frequente entre jovens na faixa dos 18 a 27 anos, ela
aumenta entre os adultos maduros, com mais de 60 anos de idade.

Observação: não existem recortes a serem aplicados para esta pergunta porque ela já é um recorte por idade.

Em 2022, a doação institucional cresceu entre a população que tem apenas o Ensino Fundamental
e recuou entre aqueles que têm Ensino Superior. O grupo com Ensino Médio
completo caiu e permaneceu como o que menos pratica a doação institucional, como já
apontado nas pesquisas anteriores.

Observação: não existem recortes a serem aplicados para esta pergunta porque ela já é um recorte por escolaridade.

Coerentemente com o que foi constatado em relação ao grau de escolaridade (gráfico
10), a pesquisa de 2022 também indica um aumento da doação institucional entre a população
de renda mais baixa (famílias que ganham até dois salários mínimos) e uma queda
junto àqueles que pertencem a famílias com renda superior a seis salários mínimos.

Observação: não existem recortes a serem aplicados para esta pergunta porque ela já é um recorte por renda.

A proporção de doadores institucionais nas principais religiões praticadas no Brasil permanece
estável em relação à pesquisa de 2020, porém, a presença de doadores entre os
que se declaram sem religião aumentou (35%) e está atingindo a média nacional (36%).

Observação: não existem recortes a serem aplicados para esta pergunta porque ela já é um recorte por perfil religioso.

Quando são apresentadas ao entrevistado diversas motivações para doar, e ele deve selecionar quais considera mais importantes, a solidariedade com os mais necessitados cai para a 7ª posição e razões de outras naturezas se sobressaem. O apego à causa aparece em primeiro lugar, seguido pela sensação de que doar faz bem e, na terceira posição, vem a convicção de que pode fazer a diferença por meio da doação.

A Pesquisa Doação Brasil 2022 apontou, mais uma vez, que o brasileiro é bastante criterioso ao decidir fazer sua doação. Ele toma cuidados e busca informações antes de definir para quem doar e tem o hábito de doar sempre para as mesmas organizações. Comportamentos mais impulsivos e emocionais têm cada vez menos adesão.

Nesta edição foi incluída uma pergunta com o intuito de saber se os brasileiros se dispõem a doar espontaneamente ou apenas quando alguém faz o pedido. O resultado mostrou que uma significativa maioria (76%) dos doadores institucionais fez doações espontaneamente em 2022, o que indica uma Cultura de Doação bastante enraizada.

Observação: este gráfico não possui comparativo com anos anteriores porque a pergunta foi feita pela primeira vez na Pesquisa 2022.

Quase dois terços (62%) dos doadores institucionais afirmaram que a pandemia influenciou seu comportamento, tanto para doar mais quanto para doar menos. Trinta e oito por cento declararam ter doado mais em 2022 por causa da pandemia, enquanto quase um quarto dos doadores (24%) disse que doou menos porque a pandemia piorou sua condição de vida.

Observação: este gráfico não possui comparativo com anos anteriores porque a pergunta não foi feita na edição de 2015 e foi feita de forma distinta na edição de 2020.

Apresentamos aos entrevistados uma lista de estímulos que podem tê-los feito doar em 2022 e pedimos que escolhessem os três mais importantes. As respostas mostraram que o convívio social nos locais religiosos e nas comunidades tem o poder de influenciar o doador, assim como a família, vizinhos e amigos, além dos pedidos de doação recebidos diretamente na rua, por telefone ou por e-mail. Redes sociais e influenciadores digitais aparecem na quarta posição.

Observação: este gráfico não tem comparativo com anos anteriores porque a pergunta foi feita pela primeira vez em 2022.

Entre os 17% de doadores que se declararam estimulados pelas redes sociais e por influenciadores digitais, o Instagram aparece como a rede social mais citada por eles, registrando a impressionante marca de 85% de menções, seguido por 33% de indicações do Facebook e 13% do YouTube.

Observação: este gráfico não tem comparativo com anos anteriores porque a pergunta foi feita pela primeira vez em 2022.

Novamente, os doadores se mostram muito satisfeitos com as doações que fazem e demonstram a intenção de continuar doando para as mesmas instituições. Houve uma pequena redução no percentual dos que afirmam que “com toda certeza indicaria as instituições para outras pessoas doarem”, mas 81% continuam se mostrando dispostos a fazer a indicação, ou seja, ainda é uma larga maioria.

Quase a metade dos doadores (45%) quer doar mais em 2023 do que no ano anterior. O percentual de doadores com essa postura aumentou consideravelmente comparado à pesquisa passada e pode demonstrar um otimismo em relação ao ano corrente. Só 10% acreditam que vão doar menos em 2023.